Autor(a): Manoel Carlos
Editora: Ediouro
Ano: 2006
Já faz algum tempo que li esse livro e andava com ele para todo canto, sempre tava dentro da bolsa, pronto para ser lido a quem estivesse disposto a escultar. Bem, só o peguei porque é do Manoel Carlos, e quem conhece suas novelas, sabe de sua inquestionável atração pelo cotidiano, em suas novelas dificilmente veremos vilões, tal a realidade dos personas - como não veremos mocinhas.
A primeira crônica é uma explicação do porquê do nome Helena, em todas as suas protagonistas. Nas outras, eles devela todo seu amor pelo sexo feminino, tais como Cinquentona, Loiras, Feia e Gorda.E são crônicas que contém um tipo de poetismo prosaico que me encantou, com um compasso, um ritmo.
O livro é dividido em três partes. A primeira que é quase uma declaração de amor as mulheres. A segunda em que ele fala do amor e que tem crônicas como Morrer de Amor onde ele se pergunta se alguém já morreu de amor, por morte natural, morrer mesmo de tanto amor e não suicida-se. E a terceira a mais saudosista de todas, na qual ele relembra sua infância, sente saudades dos perfumes e dos carnavais de antigamente e se deixa convencer por um amigo que diz que o verdadeiro termo pejorativo é quando se chama alguém de idoso e não de velho.
Em cada parte ele vai demostrando a satisfação de observar o ser humano, a época em que vivemos e faz transparecer o talento de ouvir e contar histórias do cotidiano.
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