sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Resenha: Jogos Vorazes.


Título: Jogos Vorazes.
Autora: Suzanne Collins.

Katniss Everdeen é uma garota de 16 anos que mora no Distrito 12, o mais pobre dos 12 Distritos de Panem. Houve uma época em que a população dos distritos montou um levante contra a Capital, por conta de seus abusos e injustiças para com o resto dos distritos.

A Capital venceu tal guerra, e ainda deixou como lembrança de seu poder os Jogos Vorazes, onde um casal entre 12 e 16 anos de cada distrito é escolhido para lutar até a morte em uma arena cheia de câmeras onde todo mundo é influenciado a assistir e a gostar, torcer e apostar no seu tributo, tornando este acontecimento o mais natural possível, principalmente para os que moram na Capital.

Mas a 74ª edição dos Jogos, não é apenas mais uma edição, pois Katniss sempre odiou o modo como o distrito 12 é tratado, como que esquecido do mundo, onde a fome mata todos os dias.
O outro tributo do 12 é Peeta Mellark, um garoto que vive em condições de menor pobreza, devido sua família possui uma padaria, mas que também não quer ser só mais uma “peça no jogo da Capital”.

E mesmo sem ter combinado nada, apenas lutando pela sua vida e pela de Peeta, que Katniss começa uma guerra silenciosa contra a Capital, tornando-a uma piada diante de toda a Panem, principalmente pelo fato de ela ter vindo do 12, levando uma mensagem de esperança para os outros distritos brutalmente oprimidos pelo sistema.

Atualmente tem muito jovenzinho que leu, viu o filme, levantou os 3 dedinhos no cinema, mas que não entendeu a profundidade política desse livro/filme, a verdadeira mensagem, nem no quanto nossa sociedade esta refletida, principalmente pela Capital, onde as pessoas são extremamente individualistas, que assistem passivamente as misérias na TV, que acham esse um efeito natural de nossos tempos, que não fazem nada.

Jogos Vorazes traz um mensagem muito boa, apesar dos pesares. É uma obra classificada infanto-juvenil, mas é uma pena ver que alguns dos jovens que leem, continuam nas suas vidinhas, alheios aos problemas da sociedade.


Alguns jovens que tornam este livro em apenas mais um objeto do capitalismo (coisa que a própria obra critica) uma coisa que está na moda, sem conseguir enxergar que vivemos num mundo parecido com esse que Suzane Collins criou.

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